Translate

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Descontextualizado

A vida resume-se a sobrevivência. A lei do mais forte em constante acção.
As luzes da grande e fria metrópole hão-de iluminar a escuridão que habita há muito na minha alma. As ruas cheias de gente e vazias de conteúdo dão valor ao acto de sobreviver. As guerras, os conflitos, tudo serve para eliminar o mais fraco. As pessoas nunca hão-de gostar, nunca hão-de aceitar na íntegra, pois são demasiado preconceituosas, demasiado egoístas e por isso existem seres humanos que mudam e sem resultado.
Mas e se soubesses que fui eu que criei a chuva e sou eu quem regozijo na escuridão e quem ri quando os outros estão na demência?
Sentirias a mesma coisa?
Se fosse eu a criar o caos, ainda pedirias para abranger o teu mundo? Porque quem cria os monstros sou eu...
Talvez, provavelmente.
A morte é para todos...
Sinto-me tão morto quando vejo o meu olhar no reflexo do espelho, sinto-me morto quando vejo os traços de dor vincados no rosto dos outros...

Sem comentários:

Enviar um comentário