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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Eu não sei que fazer. Simplesmente minhas ideias e ideais se desfizeram. O meu coração em mil pedacinhos está, sem remédio e sem futuro. Queria ter asas para ser livre, mas até a liberdade é condicionada de qualquer forma. Vive. Diverte.te. Saca da vida o que és antes que esta passe e nada por ti faça. Sabes o que é procurar segurança e tentar saber quem és noutra pessoa? Eu não tenho personalidad
e constante, pois eu mudo, mudo para me adaptar a este mundo demente e imundo. A linha foi pisada tanta vez, mas nunca a tinha passado... era pânico, medo. Se não entendes não leias, se lês, não julgues. Como e porquê julgar outrem? Estou afogado na escuridão da rua cheia de luz. Sem sentido? Para mim tão possível como sentir-me sozinho numa multidão.
A gente tende a criticar e ser a egoísta, se aproveita de ti e te acaba deixando com um buraco no peito onde caberia o punho. Mas eu sou assim, fujo querendo ficar, nego querendo afirmar e corro querendo que venhas atrás. Sou masoquista, porque sempre caio por querer, mesmo sabendo o que sei. Agora, quem sou eu...
Acredito na bondade dos estranhos. Estou em contacto com todas as minhas maradas e obscuras fantasias, mas sou eu.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Quero acordar. Estou no escuro, seguindo minha cabeça. Ela me guiou para aqui. Não enxergo coisa alguma. Quem me dera saber o que sei hoje. Ergo a cabeça. Algo crescendo do nada me diz para seguir o coração. Nada perdendo sigo. Embora a cabeça diga não, o coração diz sim e decido acabar a história. Vejo luz e sinto doçura. Como algo transcendente, essa luz torna-se um mundo. Um mundo diferente, colorido e positivo. A minha procura terminou. A era da escuridão também. Contente por seguir o meu ritmo do meu peito, regozijo no meu ser ao notar que és tu que por mim espera na grande entrada. Acordei. 

Amor. Encontra-me, toma-me e torna-me humano. Sei que me disseste para ser paciente, mas esta agoniante espera mata-me. Estou segurando os bilhetes de cinema, à porta deste, sozinho aguardando a tua tardia chegada. Tenho sido mau, tenho sido tolo, mas todos te amam, todos te têm e todos te conhecem, eu não. Não choro, apenas sinto enormemente a falta de algo que nunca tive.
Viajo e exploro lugares e, inevitavelmente, conheço pessoas. Ao som de Lindsey Stirling faço dançar o lápis pela pálida folha. Escrevo o teu nome sem ainda te conhecer, desenho-te sem ainda te ver e um pouco mais e direi que te cheiro. Onde andas tu? Corro mundo sem te achar. És a única peça deste mundo que me liga a ele. O comboio pára. Entra gente. Mas onde estas tu?
Esta noite estás por minha conta. Bebendo, não penso. Elevo-me alto. Põe o teu amor em mim e faz-me sentir o teu capitão esta noite. A festa fica louca, escurece e o rock aumenta. Não tires as tuas mãos de mim, nem separes os teus lábios dos meus. Esta noite sou o teu capitão. Amor, põe o teu amor em mim e faz-me teu…

Quente é o teu amor, esse que tanto me atormenta pela sua ausência. Deixo tudo para trás e corro atrás desse elixir único que me deixa louco. Quero sentir isso, sonhar-te e beijar-te, ter o teu coração e saber que na manhã seguinte estarás a meu lado. A saudade é o meu combustível para a minha corrida desenfreada. Quente é o teu amor, frio o meu coração, nesta vida de lutas, junta-te e dá-me a tua mão. 

sábado, 7 de julho de 2012

Leva-me contigo

As minhas lágrimas não param de correr, como gotas de chuva que escorre pelo vidro da janela. O arrependimento é algo seguro pela certeza dos meus actos. A tua foto na parede lembra-me que tudo tem remédio. Estou faltando às aulas novamente, mas nada disso importa. Um velho violino toca delicada e suavemente no meu ouvido. Estou só na ausência de luz esperando de novo o teu conforto. Não tenho nada, estou sem roupa, sem armas, sem sentimentos ou emoções sequer. Apenas vazio. Caminho sem alma, de um lado para o outro, louco sabendo que não regressarás. Se o passado é o problema, o futuro resolve-lo-á, contudo choro para que contigo me leves...