Uma ponte de madeira antiga que se estende para lá do meu campo de visão directa a alguma coisa sem forma. Atravessar ou não atravessar? Eis a minha questão, porque do outro lado está o desconhecido que me suga como um buraco negro, mas o meu receio e a vontade de ficar no meu trono de agonia prendem-me os pés, paralisam-me o corpo e nada posso fazer senão, indeciso, permanecer imóvel e incrédulo...
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